Então depois que passamos pelo inferno de HADES e participamos do ritual de BACO, talvez nasça uma atriz,
não adianta falar dos meus trabalhos, não vou usar esse diário para me promover, apesar que ainda foram poucos, mas quero usá-lo para expressar minhas experiências.
A gênese própria, autoconhecimento é o primeiro passo para conseguir nos ver como atores, zonas de conforto sempre vão ser opções fáceis, mas elas nos prendem em gaiolas que não ajudam a evoluir.
A criação de personagens leva um pouco de nós e até de nossa personalidade, persona= máscara, a convivência no palco faz com que brote a vontade de ir além,confrontarmos com nós mesmos, se somos doces e frágeis conseguimos ser amargos e fortes, se somos fadas talvez sejamos uma louca, tudo pode pela criação, mas não basta criar deve-se estudar procurar os sentimentos características do nosso personagem e além de tudo deve-se nascer em nós essa tal vontade de nós desafiar e para ela nascer, não sei, só o tempo para explicar.
Alçar o voo da imaginação e se não conseguimos, pelo menos tenhamos tentado, o melhor de ser ator é saber que por mais que exista dificuldades o melhor é vence-las, assim como na vida e um dia dizer: Eu consigo ser uma velha e não uma jovem que imita uma velha, eu posso ser uma louca e não uma menina doce que faz uma louca, ser e ter a certeza que somos e podemos, ser o que quisermos, com estudo, dedicação, observação e ação.
No mais por hoje é só, podia escrever bastante, mas já estou satisfeita, a criação só depende de nós, a criação com qualidade só o tempo e vários outros fatores nos traz.
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