quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
Carta ao humano
Caos
O retorno de Mabon
A Sagrada
Liberdade
canarinhos
sábado, 23 de dezembro de 2023
A Prostituta
Brincando com meu ego que diz ser eu uma sacerdotisa a esperar a luz nos olho dos discípulos.
Ilusão dos desejos carnais, que tripudiam em meu cerne na briga constante em nega-los.
Na euforia de se deixar consumir pelo fogo que não seja pecado.
Talvez eu seja apenas a prostituta santa. E ponto.
Nem bruxa nem fada.
Apenas a prostituta.
A cigana transgressora a tentar divinizar o eter sagrado da controversas do cosmo mágico.
O ventre sagrado ou a cama quente onde nasce a verdadeira magia.
A prostituta,o vazio não habitado do cheio.
A Mima da Garota
Na arrogância
Na mima
No melindre
No egoísmo disfarsado de coragem.
Sem cor.
Pálida alma sem rezo
Sem vida entendida.
O que faz então a garota quando tudo vai a baixo?
No fim do poço da realidade?
Vai pra campos frios?
Viaja na loucura da mentira.
Triste ver a vida jovem sem temor.
O temor bom que te faz humano, temer a hipocrisia.
Mas de hipocrisia em hipocrisia a juventude vai se arrastando na falsa tela de cinema.
Na cibernética vida vazia de avareza, ciúmes e recalques.
Vida quadrada,moralista e mediana.
Algodão doce que a qualquer segundo desmancha e não na boca mas no chão.
Dura queda abençoada.
Mas até lá vamos orando pelo salto quântico.
O Beijo
Ossos da Carroça
Será o ventre materno? Ou o baluarte?
Seguir sem morada, sem espaço e sem pertence.
Será o pertence a arca da aliança?
Onde Salomão esqueceste o seu povo.
Ah!!!
Alma cigana
Grito, corro, e ainda estou aqui.
O lugar que me pertence.
Essa cripta fédida.
Corte a cabeça, ou corte suas arestas, ela deve caber.
Como os pequeninos pés chineses que se ferem em lótus por amor.
Que lugar me pertence?
A alma errante, a loba famita, a mulher que canta sob os ossos a feiticeira que agora a vida, a maldição nunca que esquecida.
E o que sobra do podre sarcófago?
São eles os ossos, que te impulsionam e fazem andar, são eles os ossos, que vão batendo suas verdades na carroça
A caravana continua e a cigana vai ao longe mas ainda escuto seus pensamentos...
Que lugar me pertence?
Que lugar me pertence.
Serra que o morro que uiva? será o mar que silencia?
Será o chão? ou a lua?
me basta apenas a roda que gira, range e em outra cidadela chega,
Lá vem eles, eles chegaram!
Fecham as portas e as cortinas.
O que sobra?
Os ossos.
Vai denovo a perguntar...
Que lugar me pertence?
Pelo giro do japamala, pela dança do eteno triskel
Eu não pertenço a lugar nenhum.
E nenhum lugar vem algum dia a me pertencer.
Pq eu sou a que dança a que canta a que silencia e faz ossos sacudirem.
A vida sim me pertence tal qual a morte.
Então que lugar me pertence?
Na forma da não forma, como deter o éter sagrado.
Profana as estrelas rompe o chão de cabo a rabo.
Solte, a cigana.
Ela mesma amontoa seus ossos, ela mesma cuida de seus maldisseres.
Quem entende? Entenderá!
O perfume da Alma errante chega antes em outro canto, se espalhar por ambição e sucumbe no bracelete a "trintrilar" qual espaço aconchegará a magia?
Nas assas de oxorongá vai a maldita.
Pobre cigana um dia entenderá...
Não terá desassossego maior na vida que a morte, ela entenderá, que lugar nenhum a pertence e nem ela a lugar algum, porque a roda da caroça continuará a girar, levantando os mortos matando os vivos, roubando as crianças.
Quem entende? Entenderá!
Minha magia não cabe aqui, então nada cabe no lugar.
Não pertenço a ele porque ele não entende minha magia
Vai ,vai cigana, leva seu lamento pela madrugada.
Que lugar me pertence? Grita a voz do silêncio que não chega mais até mim.
Deixa uma flor cair do cabelo, corro pra apanhar.
Não se vá cigana
Claro que vou moleque, quem sabe um dia eu volto cá.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
A Ruina
Por instante sinto
Estou presente.
A verde grama macia serve de ninho ao casal enlouquecido de paixão.
E é o frescor dela que chega ate mim no círculo mágico, o cheiro embriagante dela, a relva.
A mulher madura e jovenzinho afobado.
Sempre quiz ser Brida, sempre quiz entender a dança cósmica da bruxa.
A juventude da feiticeira alimentada pelo olhos do menino
Jorra desejo e paixão.
O ato se faz encostados a ruína do castelo
Cumprisse dessa relação?
Apenas a natureza desconcertante e o tempo.
Hoje posso disser já fui Brida.
Hoje posso agradecer,já fui Brida.
O sonho juvenil sendo presenciado.
Sempre soube de sua chegada.
Sempre esperei e sempre a temi.
Hoje não mais posso, sinto que não devo.
A transgressora; os lençóis do castelo não o pertencem os perfeitos seios desnudos macios zombam da ilusória perfeição do percal nobre.
A boca carmim, mais deliciosa que a refeição farta.
Nobre alma errante, andarilha cigana.
Dizem: insana mulher, vejam! O colar de ossos que rodeia seu pescoço como troféu ela expõe.
Hoje não pertenço a nada e a tudo, a ruína... de encosta em encosta, o porto e a ruela
Os becos e favelas gritam no cerne do eu sou.
A transgressoara a transgressoara ruína fala, de sussuros capto só o clamor de desejo.
A noite chega a fogueira acessa, dança em êxtase o divino casal. Os corpos nus volitam em magia.
Inescrupulosos,cruéis tempos.
Empala a prisioneira da paixão.
Transgressoara, bruxa, todos gritam!
O jovem se arremesa da torre mais alta.
Pronto, somos lendas de castelo.
Pronto o jovem príncipe pode viver com a insana bruxa seus delírios pecaminosos na Santa paz da ruína proibida.castelo de cond Bran Romênia
Desejo
Não sei se faço lá
Foi a lua cheia em áries que fez eu deslocar.
Deitada no sofá da visita.
As indagações, já passaram
Agora só silêncio na urna sagrada.
Morre a menina!
Nasce a adulta frustada.
Clichês de minha vida.
Dia estranho, sem nexo, sem ponto, perde o ônibus.
Chove, faz sol, para mim tanto fez.
Não busco mais sentido.
No fim e no começo.
Deslocada, maluca, esvairada, furacão de mulher, diz o espelho.
Minha vida de percas, o que precisa ser feito?
Parar no grito, olhar no rosto do motorista e perguntar:
_ porque me deixastes para trás?
Corri tanto ou pouco? o relógio descompassado, a distração? Tudo isso me fez perder?
Ser passageira do banco de trás.
Como essa posição me doe, sangra a alma da menina, chora a adulta perdida.
Nada posso fazer a não ser esperar outro ônibus que irá me deixar no mesmo lugar, pagar a conta e pronto dormir.
Sonhar com a possibilidade do que poderia ter sido nos.
Será mesmo que eu ficarei bem na sua coleção? Na sua estantes de bibelôs?
Não sei, mas posso essa noite sonhar?
Poderia ter sido casamento, um filho um cão e dias de praia.
Poderia ter sido jantares e cinemas.
Contas atrasadas, compras de supermercado.
Tédio?
Uma vida que seria minha, de tão perfeita, inrritante, a casa perfumada cheirando a água de lençóis caros e a grama plantada no jardim ainda a nascer, o enxoval novo a aliança reluzindo...Não recuso, não recusaria, mas algo pulsa além
Da casa branca, demodê moderna.
Será mesmo que é isso que desejas?
Ou aceitaria meu convite a perdição?
O fogo da paixão, meu Lancelote, meu garoto do som, da caixa de meteoro, feliz encontro de te ver amando, mas ainda te desejo,sem poder? Quem dá ou tira a ordem
Desejo, desejo, desejo.
Sei que estás de olhos abertos, deitado ao lado de sua desposada Amanda
A tocando e a beijando
Mas sei que sua mente és minha, queima de desejo e paixão, pelo subjetivo do poderia ter sido assim, poderíamos estar aqui ou ali.
Honro assim a morte da menina.
Se cuide no além criança, nunca mais sentirá deslocada, oro à Persefones, que abra o portão de meu inferno para ti.
Desejo, desejo, desejo.
Colocar minha língua maldita no céu divino de tua boca.
Gosto da casa branca,mas prefiro o preto de seus olhos.
Poderia ser meu bardo e tocar a derradeira cantiga pela morte da menina.
Na sepultura da adolescência, pagar o boleto da vida adulta, da escolha feita.
Voltar a trás?
Ir a diante?
Se o motorista deixar, gritaria eternamente pra compassar meu relógio ao seu.
Mas arder na paixão, da fogueira da bruxa, eternizaria essa relação?
Possivelmente não
Já não sei.
Consumiriamos até o último oxigênio
E acabaria?
O poderia deixa a incógnita.
Não, não seria o bibelô
Seria o amuleto da porta, a transgressora que pintaria as paredes, baguncaria a cama, deixaria no ar o perfume incomum
Te beijaria a boca com meu batom vermelho, para te ver manchado, assim como a cândida casa com as paredes marcadas pelo nosso sexo.
Nada tenho a pedir, por não poder.
Como pedir? Não se case, deixe- me gastar meu batom pelo seu corpo, me perder e me encontrar nele.
Deixe-me chorar em seu colo.
Beijei-me e esqueça o felizes para sempre.
Não me importo com o clichê nem com o centro de mesa, joguemos no chão.
Não posso, porque talvez te ame de verdade e estou feliz pela sua escolha.
Mentira!
A revolta me faz disser: mentira!
Quero a casa branca, quero a cama, quero você.
Quero arder no céu, mas como almejar os dois?
O tédio e a louca paixão não cabem em uma só vida.
Escolheste ou a vida nós fez assim? Fazer escolhas sem querer?
Escolheste a bruma branca da tranquila vida cotidiana mundana
Eu sou a bruxa maldita que baila como labareda no teu sonho sensual e te faz acordar assim, molhado do desejo do poderia.
Eu não tenho escolha, eu sou o problema inrresoluto.
A flor do libido, na pele morena.
Ah Lancelote! Como te quero!
A porta do inferno se abre, arremesso a pura criança alí e não olho para trás.
Não posso te pedir, mas ela grita do lado de lá das chamas do pecado...desejo, desejo, desejo.
Poetisa Torta
Quero ser perfume.
Quero ser jasmim.
Quero ser batom vermelho.
Trinta e poucos.
Com poucos amigos.
Com poucos argumentos.
Nada me sobra e nada me resta.
A não ser a escrita a ponta de pena.
Pena da cigana.
Pena da andarilha.
Pensas que tem pena.
Mas nada sabe dos seus jardins.
Sol e chuva cheira forte.
Cheira a vida da bailarina.
Cheira escrita velha.
No sebo da minha vida.
Ah! meus trinta a poucos.
Sem ouro nem prata.
Sem diademas ou conquistas.
Sem pataco o que me resta?
Só a minha escrita.
As bandas de Minas
Então soprou os ventos de Iansã e mesmo assim não conseguiu.
Por isso as bandas de minas que não era bobo nem nada, fez suas montanhas de cabo a rabo, pra dividir são Paulo, pra esse não entrar de bicudo no romance.
Então as bandas de minas fez seu mar de montanhas pro rio ver ele e não se esquecer desse amor impossível e é assim,venta daqui e chega lá, venta lá um beijo da carioquinha cheio de vontade de abraçar seu amor menino.
E chega aqui como brisa que toca levissimas as montanhas de minas, promessas vivas do desejo, de um dia chegar lá.
Maroto moleke, as bandas de minas.
Carta ao humano
Escrevo para lhe pedir que reflita sobre quem tú és.
Você é sagrado e profano é o meio da encruzilhada de oroxoquê.
É projeto do desejo da ordem em meio ao caos existencial.
Dizem que tú és poeira cósmica, um amaranhado perfeito de sistemas, uma alma que habita a dualidade, para expereciar a matéria.
Viva a matéria, sinta o vento, o sol a lua as estrelas a chuva e o silêncio, o cotidiano da cidade e a natureza que nos conecta. Reze e dance a vontade.
Portanto reflita e respeite-se, você é todo colorismo, todo gênero e toda forma de amar, és arco-iris cósmico de Oxumarê.
Astei para sua vida a bandeira fûnfû de oxalá, leve afrente o opaxorô de oxalufã.
Como diz Simone de Beauvoir "Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre".
Ah! Meu querido ser humano, clichê perfeito da obra da minha mente onipotente. Que surfa na Bruma quântica do ser e não ser, da terceira dimensão.
Você pode ir além, mas que continue sendo, diversidade, minha pluralidade divina.
Encerro minha singela carta a tí, na esperança de que aqueça os corações frios dos que fazem guerra, desequilibram o sistema, corruptos seres que também amo.
A todos seres humanos, sejam livres!
Poema da "Nadrugada" dislexa
O Sigilo
O sigilo apavorado ainda não é sigilo.
Na boca da bruxa o poder.
O mistério e o segredo brincam juntos no caldeirão alquímico da encantadora.
Benção ou maldição?
Esconjura o sequestrador.
Maldiz o tempo que rompe como um galope feroz de cavalos indomáveis em uma praia desertar.
A madrugada rouba a bruxa que fascina de desejo por ela.
Diz a madrugada: quero te ver bruxa!
Um beijo sedento de interesse e curiosidade.
Silêncio.
Sigilo.
Magia.
A bruxa dança com a madrugada, ambas se sequestram.
Dançam livres nessa hora, ao som de "thriller"
E pensam! Não deveriam existir vizinhos.
Poderiam esperar juntos ao nascer do sol.
Mas a madrugada se vai.
A bruxa também, a coruja a chama.
Realidade braze.
Foi um instante mágico,um ato livre, uma conexão inenarrável.
A bruxa e a madrugada se amando.
Sigilo.
terça-feira, 30 de maio de 2023
SERÁ
sexta-feira, 26 de maio de 2023
A TRANSGRESSORA
segunda-feira, 15 de maio de 2023
ENCANTADORA DE SOL
sexta-feira, 12 de maio de 2023
O ANJO E A BRUXA.
domingo, 5 de março de 2023
QUANDO CANSA
domingo, 8 de janeiro de 2023
O MISTÉRIO E A BRUXA
Me volto a você, e se não for você quem seria?
O livro das sombras, o Grimório cibernético, o blog amigo.
A solidão de uma bruxa, só outra bruxa entende.
Nessa manhã chuvosa, de querer bem e mal querer, de domingo na feira e freiras mal humoradas de povo que ergue bandeiras e velhos fofoqueiros, de cães que ladrão e mordem pela migalha estendida da banca, sento-me novamente para debater com minha bruxa.
O que é isso que envolve a bruxa?
O Mistério, tudo passa ele fica, o mistério é o perfume da bruxa, ele chega primeiro que ela, tem um ar de fantasia misturado com verdades absolutas, uma confusão aparente que instala no momento do simples ato de ser a bruxa.
Aguça a imaginação de vários, o que será que ela faz ali? ou o que pensa a respeito disso, outro nem sabem , só sabem que algo misterioso tem.
Então lá vai a bruxa, de galocha amarela, na chuva cinza, esperando o laranja do entardecer, nem sabe ela se o tempo vai abrir e ter entardecer alaranjado, talvez crepúsculo? mas ela espera que seja colorido.
O mistério, ele paira na ar, rodeia a bruxa e indica que algo deve acontecer, vem em notas de premonições e esquecimentos, mistério ou esperança, esperança ou mistério?
Ele compõe a bruxa, ou a bruxa o cria em seu caldeirão, ele nasce talvez com ela e cresce também, talvez ela o prende em um amuleto e o solta quando quer, ele é sarcástico e intrínseco.
A bruxa realmente o libera ou convive com ele, talvez seja ele mais um dos poderes naturais que tentamos explicar e de tão natural não exige tamanha força de explica-lo.
Ah! mas ele existe quem pode negar?
O mistério se torna mistério pelo paradigma de contar ao mundo quem somos, sem véus ou capa.
O que tem ali debaixo daquela capa? vem aqui que eu vou te contar um segredo.
Pronto! já é mistério, mas sabemos que a bruxa esta disposta a revelar, seja ela mesma ou o segredo do universo a qualquer momento.
O desprendimento da bruxa é um mistério, como assim ela vai revelar seus segredos? então porque a capa e o olhar de eufórica melancolia?
A capa é mãe do mistério, e o mistério irmão da bruxa, inquieto e insatisfeito.
O mistério ama a bruxa e a bruxa o ama.
O mistério portanto é força que emana, da criação.
Sou a bruxa, não sou minha capa, meu chapéu ou minhas botas, meu vestido, minha vassoura ou meu gato.
Sou a bruxa e sou o mistério que habita em mim, como a força visceral da mãe.
A bruxa é uma figura de linguagem ambulante, o mistério dá as mãos para a bruxa,
Vocês veem a capa, o chapéus as botas as roupas, minha vassoura, poções e gatos, tudo isso é criação, o resultado imaginação, o suprassumo ele, o mistério.
Ele se instalou, e com ele a bruxa vai brincar.
O mistério tá na cor, no preto e no branco, no sem cor e no multicor, tá no olhar que fala e na boca que cala, na metáfora, na hipérbole, onomatopeia, prosopopeia, mas nunca na comparação.
O mistério está no disco ranhado e no disco rígido, nas ondas do rádio e no guarda roupas bagunçado, no conto não contado, na fogueira da pré historia, talvez seja de lá que juntos nasceram, a bruxa e o mistério, nas fogueiras esquecidas que aqueciam as almas dos aflitos, vem aqui deixa eu lhe acolher em minha capa.
Pronto nasceste a bruxa e o mistério.
Então lá vai a bruxa de galocha amarela... Que Misteriosa ela!
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
VER A MAGIA
Novamente aqui estou meu querido blog.
Onde tudo começou, retorno...
Hoje gostaria de falar sobre o melhor de mim, a magia.
O fato é que realmente podemos ver a magia em tudo, porque o fato quântico agora é obvio.
Os três pilares da magia, consiste na imaginação, intensão e direcionamento.
Através do plano imaginário, podemos moldar o espaço tempo, através do éter ou ectoplasma ou as brumas adentrando as partículas plásticas da malha quântica. criando realidade em qualquer dimensão.
Através da criatividade, criar a atividade de geração, produção, ação, da real magia. Nos posicionando em relação a criação passamos a ser criadores, potencializando o poder, dessa capacidade em nós, nos criamos, somos processo imaginário de nos mesmos.
A ilusão da criação é bela e no belo reside a divina simbologia.
A magia, está nos olhos de quem a produz, não é assim que a física diz?
Através do olhar, podemos adentrar o véu do espaço tempo, os buracos negros da psique, os registros Akáshicos,"penso logo existo" no caso seria, olho logo crio, porque o olhar possibilita o emocional e não só o racional e a verdadeira criação.
As capacidades das bruxas estão no agusar das percepções sensoriais e extra-sensoriais.
A bruxa, tem o nariz grande, mãos compridas, e só não vê bem a bruxa má, chapéus e pés pontudos.
Todo esse exagero da figura da bruxa não é de fato exagero é caminho, é potencialidades que todos podem alcançar e devem almejar.
Porque a criança possuem capacidades extraordinárias de imaginação? porque não foram aprisionadas ainda na ditadura dos traumas, recalques e regras sociais. podemos voltar a ser crianças? sim podemos e devemos assim como diz Jesus.
A capacidade natural, o cerne do instinto divino a real magia, o enxergar bem e criar sem mácula, límpida produção, refletida no espelho d'água.
Ver a magia, pelos olhos da verdade, assim ver a magia em tudo, a real magia, aquela que você cria.
Vejo uma pilha de livros, não! vejo uma pilha de ouro, terra á vista, diz o pirata que grita em mim, minha criança sapeca.
Posso até ver o aroma do bolo de chocolate, e tocar o vento na imponente cortina do belo salão.
Porque eu sou a magia, porque ela está contida em mim e eu eternamente nela, A bruxa. que tudo vê.