domingo, 11 de setembro de 2022

OUTRA LUA VERMELHA

 


A lua vermelha chegou de novo

E eu de novo choro, corro, grito, expresso? Bato, apanho, tropeço.

Tudo muito, demais ,fora do ritmo, foco?

Nenhum.

Criar, nada. Nem mesmo esse texto ficará bom.

Onde está o erro?

Não está na lua.

Está em mim?

Oh! bruxa vermelha

Me faz chorar um rio de sangue

Não sei mais onde estou, nada vejo.

Nem sinto o cheiro das torradas.

A fogueira apagou a pouco.

Oh! bruxa vermelha, me liberte!

Entre choros e sangues ,vou arrastando

O rastro sou eu,

Me faço assim.

Me liberte oh bruxa vermelha

Grito!

Grito !

Canso

Silêncio.

Com ele aprendi mais,

Me perdoe bruxa branca

Me perdoe, mas meu rastro é esse

Nele brota roseiras.

Perfuma minha memória

Tortas,

Violentas,

Sou eu.

Bruxa !

Bruxa!

Corto meus pulsos e deles jorram ouro

Corro de lobos , pela floresta úmida

Oh! lua vermelha olhe por mim.

Faça a real magia, conexão. Só mais um passo. Para alcançar o que mesmo?

Solte meus pés.

Deixe-me arremessar por mim mesma nesse penhasco.

Deixe lua, sangrar até a morte e fazer nascer novamente como a primeira rosa dessa roseira.

A rosa amarela entre as vermelhas

Venha você também bruxa branca, pinte-se.

Solte minhas mãos bruxa!

São tão igual quanto você

O que vê ? Visão turva desse

Espelho insano do mundo corrupto, sujo e feroz

Carniceiros hipócritas.

Mundo natimorto, Coitado acha que está vivo. Perambula perdido no cosmo infinito.

jorra mais sangue se mistura ao ouro, lama.

nasço

bruxa.

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