A lua vermelha chegou de novo
E eu de novo choro, corro, grito, expresso? Bato, apanho, tropeço.
Tudo muito, demais ,fora do ritmo, foco?
Nenhum.
Criar, nada. Nem mesmo esse texto ficará bom.
Onde está o erro?
Não está na lua.
Está em mim?
Oh! bruxa vermelha
Me faz chorar um rio de sangue
Não sei mais onde estou, nada vejo.
Nem sinto o cheiro das torradas.
A fogueira apagou a pouco.
Oh! bruxa vermelha, me liberte!
Entre choros e sangues ,vou arrastando
O rastro sou eu,
Me faço assim.
Me liberte oh bruxa vermelha
Grito!
Grito !
Canso
Silêncio.
Com ele aprendi mais,
Me perdoe bruxa branca
Me perdoe, mas meu rastro é esse
Nele brota roseiras.
Perfuma minha memória
Tortas,
Violentas,
Sou eu.
Bruxa !
Bruxa!
Corto meus pulsos e deles jorram ouro
Corro de lobos , pela floresta úmida
Oh! lua vermelha olhe por mim.
Faça a real magia, conexão. Só mais um passo. Para alcançar o que mesmo?
Solte meus pés.
Deixe-me arremessar por mim mesma nesse penhasco.
Deixe lua, sangrar até a morte e fazer nascer novamente como a primeira rosa dessa roseira.
A rosa amarela entre as vermelhas
Venha você também bruxa branca, pinte-se.
Solte minhas mãos bruxa!
São tão igual quanto você
O que vê ? Visão turva desse
Espelho insano do mundo corrupto, sujo e feroz
Carniceiros hipócritas.
Mundo natimorto, Coitado acha que está vivo. Perambula perdido no cosmo infinito.
jorra mais sangue se mistura ao ouro, lama.
nasço
bruxa.
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