"Então a terra falava e a
anciã tomada pelo oculto anunciava nosso verdadeiro papel de curadoras,
tínhamos a missão de reconhecer-nos, de zelar e de religar a humanidade a sua
essência, mostrar a magia da matriarca, a deusa, a mãe bondosa e sofrida, a
virgem estuprada e negada, aquela que foi fatiada, violentada, intoxicada e
incompreendida, Terra:
—Abra os ouvidos! Deixe a
deusa viver, reconectar a ela e ela retribuirá com perfeição, harmonia
celestial, ciclo natural, nós não somos o todo somos parte. Irmãs atentasse
para a missão é chegada a hora de honrar a deusa e não mais fantasiar,
romantizar o ser bruxa. A deusa precisa de nós, ela roga, chamam suas filhas ao
tempo da verdade. Ser bruxa não é uma posição é um estado é zelar,
anunciar é estar sempre com os ouvidos abertos"...
fragmento do livro, A BRUXA DO PENHASCO, capítulo, O SOM DA TERRA.
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