E até que momento verei a vida por fora da grade?
Mas afinal onde reside a vida? Dentro ou fora?
Eu sou Deus.
Holografia divina nesse caos existencial.
O lorde sempre está comigo.
Nos sinais dos alquimistas.
Na sincronicidade da alma maga.
Eu sou a TRANSGRESSORA.
E não preciso que cortem meu cabelo
Eu assim já o faço.
Acostumei com a poda e com o grito mármore.
O frio da noite já não me assusta.
Uivo com os lobos e os alimento.
Eu sou a transgressora
E leio as mãos bato os osso e dou a vida.
Leio tudo porque transgrido a própria lei que criei.
Porque sem ela não posso ser.
Assim como sou a fogueira porque sou o sopro da vida.
Passo meu batom vermelho e transgrido a beleza.
Danço nua no riacho gelado e transgrido a matéria.
Vivo no êxtase de blavatisky e transgrido a voz do silêncio.
Transgrido a fome e sacio o insaciável.
Sou berço de Ganesha.
E mãe do sol, por isso a qualquer momento posso.
Simplesmente posso.
Simplesmente sou.
Sou o presente do agora, sou o mergulho quântico na espuma mágica.
Sou a bruxa TRANSGRESSORA.
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