Os olhos adolescentes ainda brilham
Os pedidos por atenção ecooam.
A vida mundana continua em plateleiras.
Mas derepente um anjo
Cheio de som, permite ser visto pela bruxa.
Ambos se assutam, o anjo em seu ser e a bruxa no dela, descidem permitir ao encontro.
Extase diferenciado
Desejo consebido.
Fome saciada.
Fogo alimentado
Entendem! não á dor maior que a solidão disfarçada de solitude egocêntrica da vida angelical.
E não à desastre maior que o mundo reflexo eterno da bruxa que não consegue se ver a não ser no outro.
O que fazer agora pra vivenciar o êxtase novamente.
A bruxa pensa: isso não é para mim
O anjo retruca: não entendo o porque de não mais apetecer minha vida.
Caldeirão de bruxa é território perigoso pra anjo.
Sim é, mas só pra anjos que não sabem o valor da queda.
Os lábios se encontram as energias explodem.
E o anjo e a bruxa,já não mais se denominam.
São apenas uma luz dançando na abóboda universal.
Nem a solitude do anjo nem o metaverso da bruxa.
Nada existe no êxtase primordial...
Nasce o Presente..
Do caldeirão alquímico da bruxa embalado pelo som da rabeca angelical.
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