Então assim me pus a escrever como alguém que desce um longo e ingrime penhasco.
Não sei ao certo do que ou de que quero escrever.
Talvez escreva sobre naves espaciais ou sobre lobos na floresta antiga.
Isso é reflexo ou seja o rio de imagens soltas da cachoeira da mente, talvez
seja apenas pedras que não interferem mas sim moldam o curso da água, desse
riacho de pensamentos que surgem em uma tarde internitente.
Talvez eu queira falar sobre as miteriosas Pitonisas do templo de Delfos,
falar sobre o Egito ou sobre mim, a testemunha de um crime é o próprio sol, o
mesmo de todas eras de todas as vidas de todos os becos escuros da Ingraterra.
Talvez venha no ar o cheiro dos calorosos Bordeaux de Londres e os chás da
Reviera francesa, entre tardes pacíficas e conversas fúteis.
É o mesmo cúmplice aquele sol.
Que mistério oh! meu Deus, em minha existência? Será ele o anjo que guarda com
olhar acusador e sereno as cenas dessa infinita novela.
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