A fragilidade da flor não conseguiu sustentar o prometido, só um beijo.
O sol queimou.
A terra seca ficou.
Sem falar, sem tato nem contato.
A bruxa invadiu três corações.
E os loucos negaram exílio.
Só queria a bruxa o aconchego da fantasia.
Esqueceu ela que não é princesa.
O caldeirão borbulha, a magia sangra
A realidade cobra.
Vítima, não! Não seja fraca, sabes bem o que fez e o que não fez.
Dança livre bruxa, seja leve, cultive.
A irá toma conta, o grito, a mordida, o amaranhado do cabelo.
Da torre solitária ela deseja.
Estrupa, invadi, retalha.
Bondade a sua, o cerne transcende.
A algum momento a ironia acaba.
A donzela quer ser bruxa e a bruxa quer ser donzela.
Vai ao espelho.
Diga, decreta, profetiza.
Vês agora, são as mesmas
Porque divide?
Porque queres o coração dela na caixa?
Arranque o seu.
Seja luz e sombra completa e nunca mais precisará invadir.
Quando o feiticeiro assim chegar saberás que tens o universo ao seu lado, enxergará seu coração,todas luas, todas fartas, todas, todas... Tesouro sagrado, só ele entenderá, o jardim livre à cultivo e o mar ímpeto de nascer, que é ser mulher bruxa e donzela.
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