quarta-feira, 29 de outubro de 2025

O VENTO LEVA

Onde o vento leva... Fácil começar assim, mas não sabem o quanto labutei para soltar.
Ser leve não é algo fácil.
Que saudades sinto de você, Dionísio.
Você que é a ilusão do mundo.
É tudo tão harmônico, prazeroso e lento, quando quero somente observar seus cabelos grisalhos aos ombros.
Hipnotizada e feliz.
Agora a triste dor do real chama.
Desperta estou, donzela cigana, sofro o amargo do conhecimento.
Agora amo.
Agora grito.
Tenho um corpo.
Tenho que aceitar o sol e a lua.
Sem o doce do seus lábios.
Ah! Dionísio sinto falta de você.
Mas sou uma valkiria e devo lutar, alçar voo abaixo 
E viver.
E de repente desperto, com o beijo de Gaia.

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