segunda-feira, 21 de julho de 2025

Dionísio

"Bom mesmo que não venha Dionísio".
A mente acelerada o coração fadigado de ilusões.
Criações do consciente reprimindo desejos que soam primaveris.
Posso dizer que te amo e que viveu nos instantes de areia.
Foi tão bela nossa quadra ritimada nosso poema com cor.
Somos lembranças e devaneios.
E um êxtase do amanhã.
Entre os varais que balançam nas tsaras, o primeiro beijo.
Entrelinhas não se apagam, não se esquecem.
Elas são o que são, assim como eu, Cigana sob o sol.
Palavras...
Foram profeçada, foram falada, foram ungidas, foram sentidas.
Mais não consentidas.
Reprimidas, engolidas, desabraçadas.
Então...bom mesmo que não venhas.
Mas se vier, traga a bilha fazia.
Abastecerei novamente com amor de borboletas.
Não peço muito só que dance comigo e reriva o vento que tocava nossos cabelos.
Doce criação a minha!
Eu sei que Dionísio não existe.

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