domingo, 14 de abril de 2024

ALIMENTAR

Como o teatro que é mágico.
Devagar em ondas de Buarque.
No pub escuro, hoje falante.
Alegre festivo, familiar.
Sinto- me vazia.
Como a taça do bom vinho português.
As verdades vem, como marolas 
Nostaugica maresia de Sintra.
Essa pode ser a gota que falta para o mar desaguar.
Mas de lá só tenho o vinho.
Ou não tenho nada?
Esperar... Que o choro acabe a olhar o sol frio desse lugar.
Ouço a bandinha tocar.
Ouço coração a chorar.
Chorinho no samba.
Esperar...esperar...
Moça não alimente esperança.
Moço não alimente desejo.
Não amar é morrer de fome.
Que ladainha.
Que sofrimento.
Mas pra que? Insistência de Amar.
Não amar.
Ah! Mar! Vermelho purpurina da costa Portuguesa, como a áurea do poeta ruivo.
Estar e não estar a degustar.
Deságuar pesar.
No samba vou mesmo me amargar.
Me amar.
Não nos amar.
Mar agridoce da vida boêmia.

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