domingo, 22 de junho de 2025

ANTAGONISMO

As margens
Ao leu.
Na seca
No mar quero me jogar.
Sem sal e sem tempero.
Só peço um curry para celebrar.
Esse vazio e indecisão.
Me sinto nas abas do mundão.
No subsolo da dor onde a cigana dança e abençoa,
Respinga ouro de amor.
Poeira e mar.
Calor e frio.
Antagonismo sem sentindo; Que angústia!
A rebeldia faz gritar os coiotes famintos que habitam o escuro da manhã vazia.

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