terça-feira, 3 de junho de 2025

OS PORTÕES DE MINA

Avistei Antália ...
Pra mim seria um sonho, mas se tornou real,tal qual as poeiras da Capadócia.
Bato no portão de Mina.
A grande cruz do Cristo, sob a égide do mar mediterrâneo o porto é nosso 
A pouco atravesi o monte tauro, quantas estórias os rios que correm para Síria e o Iraque tem para contar, desse povo mesopotâmico.
Quantas cerâmicas, quantas danças.os curdos e seus tambores e lenços e alegria 
Agora somente um filete de água, reflete o sangue derramado na terra.
Salve o tigre em eufrares.
A bandeira vermelha bailarina nas rajadas do vento milenar, despertam meu Dna.
Mas ela está lá erguida ainda em muralha.
Turquia, Constantinopla.
Um nome que muito escrevi em meus cadernos de adolescente 
O Gracie mediterrâneo, me traz de volta ao portão.
Me delícia rei daqui a pouco com seus peixes e temperos.
O doce da terra prometida.
Damascos que eles chamam de Camar.
É óbvio que andarei por fora das muralhas e ouvirei os sons dos otomanos.
O céu é pra todos.
A magia do incenso nos une, passo sobre as mesquitas, finjo-me cigana e ninguém irá incomodar.
Ah! Cheiro abençoado da morra, me recordo terras longínquas.
Em meu sonho real de Turquia.

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