Trás o Alado Pegasus os segredos do palhaço.
O grisalho de seus cabelos refletem os contos plateados de outrora.
Pela estrada de pedra mineira.
Entre a neblina, ele o palhaço cansado vai...
Vai...ver o amanhã purpura nascer.
Desejo eu o palhaço.
Seu trejeito de ser, incomoda os capitães quadrados.
O palhaço só sabe ver o mundo em círculos.
O picadeiro, que pisca pisca as estrelas do céu em cima do caixote ele agora diz adeus a última delas.
O dia raiou.
E o palhaço não deixou de ser palhaço.
Sua sina é devanear.
O mundo precisa do palhaço, mas ele não precisa de absolutamente nada.
O palhaço não entende as horas vans.
Pensa, pensa, coloca a viola nas costa, ajeita o chapéu e vai embora.
Eu desejo o palhaço.
Ele ri mais chora, como eu a rumar minha vida para outra cidadela.
Lá vai cigana, rir e chorar de paixões por outro amanhecer.
A carroça vai girando e o beijo sonhado tintila na pulseira, lá vai ela chorando de desejo do ficar.
A flor cai dos cabelos ela não volta pra buscar.
Nem sabe ela que ali, esperando a caravana passar o palhaço também chora pegando ao chão a flor que a amada deixou derrubar.
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