O violeiro, o rebelde, o artista ,o palhaço do meu coração.
Como queria que fosse fácil.
O vento acaricia sua camisa aberta.
Invejo-o.
Engraçado seria se eu não fosse uma cigana amante dos ventos, talvez eu o encante para toca-lo.
Como gostaria que fosse bom nos perder nas maravilhas dessa música.
Ah! palhaço, não me deixe solta assim!
Me aperta, me segura, me cheire, me goze.
Quero brasa em seus lábios, quero brisa em seus cabelos.
Oh querência maldita!
Pão orfertado...
Não!
Pão roubado pelos saltimbancos na praça.
Eu quero ele
Ele quer só a lua.
Queria esse olhar de vislumbre, curiosidade e desejo.Mas não são meus, são dela.
Amor de devoção, mas não!
Abrimos outro livro.
Contamos outro conto fantástico, sob a tenda e o luar, beijamos;
Talvez?
Oh! Querência maldita.
Sei que a música não terá respostas.
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