Desde de criança era magnetizada pelas questões ciganas, usava uma sai de minha mãe e tamancos dourados e fugia de casa, o vizinho me pegava e dizia: vamos pra casa ciganinha,já fugindo novamente?
Quando adolescente era assinante das revistas de horóscopos, fazia as simpatias e tudo desse universo,usava "balangandãs", trançavam meus longos cabelos e minha pele morena e olhos amendoados, faziam suspirar os garotos, a tal beleza exótica emanava dos comentários.
Mais sempre, agora vejo, que essa comunicação, nunca foi evasiva, nunca me levou a questões energéticas perigosas, sempre foi guiada com amor e respeito.
Sempre com bons conselhos e pensamento.
O baralho sempre teve em minha vida, seja o taro de mais fácil acesso e seja o cigano, que agora me traduz, sempre fui aquela que as amigas procuravam para coisas espirituais.
Não tive nenhum contato com ciganos físicos, a não ser aqueles poucos encontros com uma ou outra cigana pedindo comida na porta ou vendendo algo, não me passavam medo e sempre nutri respeito, mas nada que eu possa dizem a vocês de sobrenatural, aliás, meu pai teve um encontro que é dígino de ser escrito.

Quando meu pai, volta para rever a cigana, ele não mais a encontra, até hoje não sei se ela seria uma cigana em terra, encarnada ou um espirito andante, que nada mais fez que talvez alertar!
Não sei se era preciso ele saber, não sei se teve alguma intenção de protege-lo ou se apenas foi palavras jogadas ao vento.
bem, voltando a minha experiência, conheci o espirito cigano Sarita, em um tempo que pude ter contato com o ritual de umbanda, ela se apresentou, era tão eu, tão meus desejos, minha persona, que foi difícil compreender, mas fácil de aceitar.
Ela é tão luz na minha vida que precisaria de mais uma publicação para falar sobre esse tão grandioso espirito.
Por hora encerro, dizendo que minha experiência com esse mundo cigano não poderia ser a melhor.
"Sou poeira, sol e lua, na caminhada dessa existência."
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