A jovem bruxa viaja
Por instante sinto
Estou presente.
A verde grama macia serve de ninho ao casal enlouquecido de paixão.
E é o frescor dela que chega ate mim no círculo mágico, o cheiro embriagante dela, a relva.
A mulher madura e jovenzinho afobado.
Sempre quiz ser Brida, sempre quiz entender a dança cósmica da bruxa.
A juventude da feiticeira alimentada pelo olhos do menino
Jorra desejo e paixão.
O ato se faz encostados a ruína do castelo
Cumprisse dessa relação?
Apenas a natureza desconcertante e o tempo.
Hoje posso disser já fui Brida.
Hoje posso agradecer,já fui Brida.
O sonho juvenil sendo presenciado.
Sempre soube de sua chegada.
Sempre esperei e sempre a temi.
Hoje não mais posso, sinto que não devo.
A transgressora; os lençóis do castelo não o pertencem os perfeitos seios desnudos macios zombam da ilusória perfeição do percal nobre.
A boca carmim, mais deliciosa que a refeição farta.
Nobre alma errante, andarilha cigana.
Dizem: insana mulher, vejam! O colar de ossos que rodeia seu pescoço como troféu ela expõe.
Hoje não pertenço a nada e a tudo, a ruína... de encosta em encosta, o porto e a ruela
Os becos e favelas gritam no cerne do eu sou.
A transgressoara a transgressoara ruína fala, de sussuros capto só o clamor de desejo.
A noite chega a fogueira acessa, dança em êxtase o divino casal. Os corpos nus volitam em magia.
Inescrupulosos,cruéis tempos.
Empala a prisioneira da paixão.
Transgressoara, bruxa, todos gritam!
O jovem se arremesa da torre mais alta.
Pronto, somos lendas de castelo.
Pronto o jovem príncipe pode viver com a insana bruxa seus delírios pecaminosos na Santa paz da ruína proibida.castelo de cond Bran Romênia
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