O que é o beijo
O beijo que chora e soluça
Paixão e desejo Misturado no caldeirão alquímico da dor e do amor.
Dilacera a entranha da paz e impulsiona a vida dos enamorados
O beijo é magia de ação
Irmão das lágrimas culposas.
O beijo é verdade por sí, absoluta.
Reina soberano no pecado divinizado
No suspiro do parto
Do partir eterno
De tanto partir se dividi e se despede
Mas continua a ser a força motriz que sustenta o sonho.
Desmascara o impostor
E queima os viventes.
Mata a sede dos mortos.
Ressuscita o último ser.
Ele vive no brincar da criança, ali! Junto ao carrossel.
Brinda os amigos no Martine embriagante
Sela o afeto da mãe.
Que desce na escuridão dos quartos escuros para acalmar o pesadelo.
Cria força na despedida
E embala a noite bem dormida.
Ah! O beijo
Doce ilusão humana.
Alimenta
Mata a sede
Sacia a vontade e desejos.
Nutre sentimentos.
Talvez não seria romântico se não fosse tão prático
Só um beijo roubado
Só um beijo consentido
Sob a chuva de domingo
Saiba descreve-lo por si só.
Que audácia dos delirantes achar que pode descrever o beijo.
Ele é a medida certa da poção da bruxa, não exige talento mas boa prática nunca é demais.
O beijo, o beijo ele salva vidas.
É bálsamo dos aflitos, que se torturam em redemoinhos malucos.
Liberta do sonho e mostra a saída do labirinto aos valentes.
Talvez pensamento solto: não seja a paz o oposto da guerra ,mas sim ele o beijo.
Pois vejam! Lá vão eles os loucos Hippies colorido se beijando sob o sol do verão.
Resolução, absorção, solução, absolvição, perdão.
Cabe tudo em um beijo, pois ele é proporção áurea.
Energia comunal.
Ato de amor, simples ato de amor.
Abre-se a cortina lá vai ele sendo jogado para a plateia, carinho e devoção.
Tem ele seu altar particular na pequenez humana.
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