Prezado ser humano.
Escrevo para lhe pedir que reflita sobre quem tú és.
Você é sagrado e profano é o meio da encruzilhada de oroxoquê.
É projeto do desejo da ordem em meio ao caos existencial.
Dizem que tú és poeira cósmica, um amaranhado perfeito de sistemas, uma alma
que habita a dualidade, para expereciar a matéria.
Viva a matéria, sinta o vento, o sol a lua as estrelas a chuva e o silêncio,
o cotidiano da cidade e a natureza que nos conecta. Reze e dance a vontade.
Portanto reflita e respeite-se, você é todo colorismo, todo gênero e toda
forma de amar, és arco-iris cósmico de Oxumarê.
Astei para sua vida a bandeira fûnfû de oxalá, leve afrente o opaxorô de
oxalufã.
Como diz Simone de Beauvoir "Que nada nos limite, que nada nos defina, que
nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é
ser livre".
Ah! Meu querido ser humano, clichê perfeito da obra da minha mente
onipotente. Que surfa na Bruma quântica do ser e não ser, da terceira dimensão.
Você pode ir além, mas que continue sendo, diversidade, minha pluralidade
divina.
Encerro minha singela carta a tí, na esperança de que aqueça os corações
frios dos que fazem guerra, desequilibram o sistema, corruptos seres que também
amo.
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