quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

O retorno de Mabon



Como contar sobre uma paixão se não estiver vivendo uma?
Não sei se é Fergus, mas vivo uma paixão de Mabon, me chaqualhou e foi ao chão 
as minhas folhas secas.
Adubou minhas terras e está me preparando para o por vir, que não sabemos, 
propõe viver o momento, estou no presente curando os medos do passado, o 
presente é ferida aberta, que deve ser fechada com zelo e carinho.
Nós permitir ao encontro, saborear o beijo e reviver o arrepio que vem lá dos 
tempos do velho salgueiro.
Não sei se é Fergus...mas o medo de me perder, grita nele, fica! Ele diz.
E dentro de mim tento não pensar na hora de partir, tento ir ficando sem 
pensar nesse sentimento de não pertencer a lugar algum e peço a Deus para que 
ele passe pela minha mente apenas como um devaneio.
Me dá ao direito de ser livre como Morgana.
De viver a observar as brumas 
Ser mistério indecifrável.
Ser paixão que impulsiona.
Não sei se é Ferguns.
Só sei que é Mabon... E quero viver uma paixão.
O cuidado que acolhe, o companheirismo que aquece mais que o sol e as cores 
sepsias de Mabon.
O beijo que completa.
A mão que ainda se esconde da bruxa.
Deixe-me ler, guerreiro, bruxo e alquimista.
Templario, maçônico.
Não sei se é Ferguns.
Presente da deusa nesse início de Mabon.
Encontro certo entre a bruxa e o guerreiro.

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